No AP, profissionais da educação aderem à paralisação nacional e cobram melhorias para o setor
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Um ato nesta quarta-feira (22) no Centro de Macapá cobrou melhorias nas condições de trabalho e estruturas das escolas, além de reajuste do piso salarial.
Profissionais da educação no Amapá aderiram nesta quarta-feira (22) à paralisação nacional que cobra reajuste salarial para a categoria. Em um ato no Centro de Macapá, as principais reivindicações cobradas foram melhorias nas condições de trabalho e estruturas das escolas, além de reajuste do piso salarial.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os valores pagos a esses profissionais, no país, seguem 70% menores em relação a outras carreiras.
De acordo com o sindicato, o estado tem pouco mais de 10,8 mil profissionais da educação e, poucos conseguem desenvolver a atividade em boas condições estruturais de trabalho, como destacou Katia Cilene Almeida, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap).
“Desde dois mil e onze que não é pago o piso salarial, nós temos uma perda de 95% e isso nos preocupa porque houve o movimento de várias inflações. A nossa desvalorização é total e chegou ao ponto dos professores estarem desmotivados em função da perda salarial”, disse a presidente.
A aplicação do reajuste do Piso Nacional da Educação e a cobrança para que o Governo Federal encaminhe a regulamentação da lei de diretrizes e carreira da categoria foram as principais bandeiras da paralisação nacional da educação.
O movimento quer a atualização do piso e das carreiras dos trabalhadores da educação. Apesar de garantido em lei desde 2008, ainda não é cumprido por todos os estados e municípios brasileiros.
O governo do Estado apresentou esta semana o Comitê de Valorização dos Servidores e vai discutir com todas as categorias as carreiras e os reajustes. O primeiro sindicato recebido será o Sinsepeap para discutir as pautas apresentadas pela categoria no início de 2023.
O reajuste também compete aos municípios. Em fevereiro, discutiu a importância do ensino público e de qualidade no país com o Ministério da Educação (MEC).
E reuniu com deputados de sete estados para a aplicação de políticas de valorização dos profissionais da educação.